terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fernando Pessoa

"Correr riscos reais, além de me apavorar, não é por medo que eu sinta excessivamente - perturba-me a perfeita atenção às minhas sensações, o que me incomoda e me despersonaliza."
"Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós.."
"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto."

Um comentário:

  1. Nada pode ser ou não ser ao mesmo tempo – não há outra possibilidade senão ser, ou não ser, eis a razão (já foi dito).
    Portanto o que é, é. Simples? Não. Não é tão simples assim fazer do que é, ser exatamente o que é. Pelo menos é o que se ver.
    Ninguém mais quer ou nunca quiseram, que o que de fato é, seja o que os outros vejam que é.
    Ninguém no seu eu íntimo desejo de vencer, gostaria que soubessem o que ele é por dentro, na alma.
    Talvez até tenhamos tentado estabelecer o firme propósito de sermos o que somos, mas sempre retornamos a velha mania da camuflagem social de fazer o jogo do estereotipo.
    Muitos devem ter fixado a meta de ser exatamente o que é – e se esborracharam, pois tiveram que sair correndo de onde estavam como, pessoas-agressivas.
    Alguns estão querendo ser reconhecidos de qualquer maneira, custe o que custar... E, criam fantasia que apagam definitivamente o que realmente são. Chegam até a não lembrarem mais o que eram de fato – a fantasia virou a sua realidade.
    Há os que querem realizar um sonho e negociam consigo mesmo uma nova personalidade temporária, mas depois de realizado o sonho, o comprometimento não os deixa voltar a traz para serem o que eram.

    Aline v tem suas razões. e sao belas.
    vou seguir o seu blog viu?
    se tiver um tempo faça uma visita no meu e siga-me tbm. ok ?

    fique na paz

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